Bactérias intestinais podem estar relacionadas com casos de ansiedade e depressão, aponta um estudo da McMaster University. Publicada na edição online da revista Gastroenterology, a pesquisa comprova a tese especulada por muitos cientistas de que alguns transtornos psiquiátricos, como o autismo de início tardio, podem ser associados com um teor anormal de bactérias no intestino. A pesquisa mostra que as bactérias do intestino podem influenciar a química do cérebro e o comportamento, e medicamentos como os antibióticos podem influenciar no funcionamento do intestino.
Uma pessoa saudável tem cerca de 1.000 bactérias trillium no seu intestino. Essas realizam uma série de funções vitais para a saúde: colectam energia da dieta, protegem contra infecções e fornecem alimentação para as células do intestino. Contudo, quando esse nível está maior ou menor, são percebidas alterações comportamentais.
A pesquisa envolveu ratos saudáveis que, tratados com antibióticos, tiveram a sua flora intestinal modificada, e passaram a apresentar mudanças comportamentais. A interrupção dos antibióticos resultou na volta ao comportamento normal.
Os resultados da pesquisa são importantes porque vários tipos comuns de doenças gastrointestinais, incluindo a síndrome do intestino irritável, são frequentemente associadas com ansiedade ou depressão. Agora, sabendo-se os possíveis motivos, o tratamento pode ser mais eficaz.
Por isso, pais e profissionais fiquem atentos a alimentação de seus filhos. Minha aluna com autismo possue intestino preso e problemas de comportamento. Ela come muita bagana ---> cheetos, chocolate, suco de caixinha...inclusive, por vezes, no almoço só come se for biscoito de chocolate e suco. A equipe da escola já sugeriu a mudança na alimentação e a busca de uma nutricionista, mas ainda continua trazendo essa alimentação "bem saudável" na hora do lanche. Sei que vai ser difícil essa mudança na alimentação, mas necessária para o melhor desenvolvimento da pessoa com autismo.
Que tal se os pais e profissionais relatassem aqui no blog suas experiências com a mudança na alimentação de seu filho ou aluno bem como o que essa mudança contribuiu para o desenvolvimento dele? Ficaria muito feliz e poderia contribuir para encorajar outras pessoas a ter essa mesma atitude com seus filhos ou alunos.
Obrigada !
;)
Olá, famílias e profissionais...
Esse blog é destinado as famílias, profissionais e interessados pela temática, que atuam na educação de suas crianças com necessidades educacionais especiais (NEEs). Espero poder ajudá-los nessa caminhada de educação e inclusão social.
Devemos, portanto, tratar os nossos alunos com NEEs como pessoas e educá-los para a vida (CUCCOVIA, 2000).
quarta-feira, 25 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Ciclo de Palestras sobre como comportar-se diante das pessoas com deficiência
A Comissão Permanente de Apoio ao Estudante com
Necessidade Educacional Especial (CAENE) da UFRN vem,
por meio deste, informar que, durante os dias 09 e 10
de junho de 2011, nos turnos manhã e tarde, ocorrerá,
no Auditório da Reitoria, um ciclo de palestras sobre
como comportar-se diante das pessoas com deficiência,
evento financiado pelo Programa Incluir (Edital 2010)
do Ministério da Educação, aberta à comunidade
universitária, objetivando socializar informações que
favoreçam o respeito à diferença e a inclusão dessas
pessoas na UFRN.
Programação
Dia 09 de junho de 2011
Manhã (8 h 30 às 11 h 30)- Como comportar-se diante
das pessoas com deficiência visual. Profa. Luzia
Guacira(Centro de Educação da UFRN)
Tarde (14 h às 17 h) – Como comportar-se diante das
pessoas com deficiência auditiva. Prof. José Felipe
(Centro de Educação da UFRN)
Dia 10 de junho de 2011
Manhã (8 h 30 às 11 h 30)- Como comportar-se diante
das pessoas com deficiência física. Prof. Ricardo
Lins(Dept. de Fisioterapia da UFRN)
Tarde (14 h às 17 h) – Como comportar-se diante das
pessoas com deficiência intelectual. Profa. Dulciana
Carvalho (PPGEd/ UFRN)
Para se inscrever enviar e-mail para o endereço
inclusao@reitoria.ufrn.br especificando nome
completo e condição abaixo:
Se estudante. Qual o Curso?
Se professor. Qual o Departamento?
Se funcionário. Qual o Setor?
Maiores informações pelo telefone 3342 2501.
Atenciosamente,
Equipe CAENE.
domingo, 15 de maio de 2011
Movimentos repetitivos e maneirismos: controlá-los ou não?
Algumas pessoas com dificuldades do espectro do autismo apresentam movimentos "incomuns" e repetitivos, entre eles balançar as mãos, girar, mover os dedos diante dos olhos. Minha aluna costuma balançar as mãos, principalmente, quando está feliz ou ansiosa.
Então, venho assegurar pais e profissionais que esses movimentos podem ser reconfortantes e servirem de autorregulação para essas pessoas, segundo Williams e Wright (2008) e o Programa Son Rise. Relatos autobiográficos de adultos com autismo mais uma vez sustentam a idéia de que os comportamentos repetitivos servem para acalmar e aliviar (Bluestone, 2004).
Os movimentos repetitivos costumam diminuir quando nos conectamos com a criança aceitando-a e não tentando parar o comportamento, mas juntando-se a ela na atividade repetitiva. Isso fará com que a criança participe mais das interações sociais e diminua os comportamentos repetitivos e auto-estimulatórios. Caso contrário (e por experiência própria) se tentarmos bloquear o movimento repetitivo com o passar do tempo ela poderá manifestar um outro tipo de comportamento estereotipado.
No entanto, vale a pena eliminar os movimentos repetitivos se:
- forem excessivos e dificultarem outros aspectos da vida;
- ferirem o outro ou a si mesmo;
- interferirem excessivamente na vida familiar.
Por isso, antes de agir na tentativa de anular o comportamento repetitivo observe levando em consideração qual o problema, por que ele acontece e como lidar com ele.
Esperando comentários sobre o tema ! ;)
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