Olá, famílias e profissionais...

Esse blog é destinado as famílias, profissionais e interessados pela temática, que atuam na educação de suas crianças com necessidades educacionais especiais (NEEs). Espero poder ajudá-los nessa caminhada de educação e inclusão social.
Devemos, portanto, tratar os nossos alunos com NEEs como pessoas e educá-los para a vida (CUCCOVIA, 2000).

domingo, 28 de agosto de 2011

Pesquisa pode caracterizar diferentes níveis de autismo !


Um estudo realizado no Laboratório de Visão do Instituto de Psicologia (IP) da USP, busca contribuir no campo do diagnóstico, ao verificar se é possível diferenciar o autismo de alto funcionamento da síndrome de Asperger. Para isso, a pesquisa comandada pela psicóloga Elaine Zachié analisou o desempenho de pacientes em testes neuropsicológicos computadorizados.
Os testes avaliam itens como atenção, memória, raciocínio, planejamento, controle do comportamento e tomada de decisão e podem ajudar clarear o debate atual entre autores na literatura científica. A importância da diferenciação dos transtornos é que isto proporcionará mais precisão no encaminhamento dos pacientes e também melhoria na elaboração de estratégias de tratamento, para que eles se desenvolvam nas características em que apresentam dificuldades. "Se colocarmos todos (os pacientes) em um grupo só, podemos deixar de dar uma assistência específica para o que cada um está precisando", explica a pesquisadora.
Os tratamentos para estes casos incluem, por exemplo, atividades educacionais em grupo que os ajudam a lidar melhor com interações cotidianas, e terapia com animais, para que os pacientes saibam identificar sentimentos e também expressá-los. Desde que seus portadores sejam corretamente encaminhados, o autismo de alto funcionamento e a síndrome de asperger têm uma boa perspectiva de melhora. "O prognóstico é melhor porque estes pacientes têm uma capacidade intelectual e de comunicação maior do que em outros tipos de autismo", justifica a psicóloga Elaine Zachi.
Para a pesquisadora, mesmo que a família em geral não receba a notícia de que tem um filho autista de uma maneira muito boa, é importante que ela saiba que os portadores conseguem ter uma vida normal. "Com algumas dificuldades, sim, mas, dependendo do caso, podem ter seu trabalho, casar e serem independentes", completa.

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